As novas tecnologias e a base da pirâmide: um estudo de caso no setor de construtoras de imóveis
DOI:
https://doi.org/10.53946/rmr.v3i1.29Palavras-chave:
Base da Pirâmide, Digitalização, Transformação DigitalResumo
Objetivo: O artigo propõe uma investigação de aspectos da estratégia para a Base da Pirâmide, tendo como referência teórica o roteiro do protocolo de Hart, e o movimento estratégico da MRV na digitalização de seus processos de negócios em busca da melhoria no atendimento de seus clientes e na proposição de serviços, acompanhando a tendência da sociedade em sua interação com a tecnologia.
Método: Por meio do estudo de caso, esta pesquisa pretende investigar um fenômeno contemporâneo partindo do seu contexto real, utilizando de múltiplas fontes de evidências entre as quais diversas fontes públicas de informação da organização e outros dados secundários disponíveis.
Principais resultados: A MRV promove uma revolução ao mudar seu modelo de negócios mudando seu modelo de negócio, adotando conceitos do BoP 2.0 entrelaçada com a digitalização de seus processos e o início da jornada de sua transformação digital.
Relevância/originalidade: Para promover celeridade ao processo de transformação digital, a MRV criou uma startup para que o processo de transformação digital seja mais ágil ampliando seu portfólio de negócios tradicionais, oportunizado pela onda digital a qual os consumidores brasileiros vêm se identificando.
Contribuições teóricas/metodológicas: O artigo debruçou-se em uma análise sobre revisão na BoP 2.0 de Hart (2008) no quesito “diálogo profundo”, pois, dado o exemplo e estudo inicial desdobrado na MRV, poderia haver a possibilidade pela substituição pela “interação omni”, após um estudo mais amiúde, pois é mandatório que as organizações atendam os clientes da base da pirâmide em todos os canais disponíveis, de uma forma integrada e concisa.
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